domingo, 1 de agosto de 2010

Até já...

Parada. A olhar para o teclado. Parada a olhar para o ecrã. Com a cabeça mergulhada em lembranças, não são milhares delas, mas as suficientes para que hoje tivesses esta tua importância.
Se me perguntasses se me arrependo de algo durante estes quase dois anos que se passaram, dir-te-ia , com muita sinceridade que sim, que me arrependo. Arrependo-me do facto de não nos termos conhecido melhor logo, desde o início.  
Admito... eu admito que vou ter saudades tuas. Saudades de ouvir as tuas histórias (complexas) e com elas me fazeres sorrir para ti. Vou querer continuar a ouvi-las, mesmo que apenas por telemóvel. Vou sorrir da mesma maneira, como se estivesses ao meu lado.  Até das nossas discussões (saudáveis e pouco duradouras), até dos teus amuos e das minhas birras. Espero que nem isso desapareça, porque realmente, sem isso não éramos nós, e admito que até tem a sua piada. E, como disseste uma vez, todos esses momentos menos bons fizeram-nos com certeza perceber que realmente isto era amizade, e não apenas uma relação entre colegas da mesma turma, que realmente éramos importantes, de alguma maneira.
Este pequeno momento de hoje assustou-me um pouco. Hoje foi contigo, amanhã não sei o que se vai passar, e não sei com quem mais vai ter de ser, mas já percebi que vai custar. Bastante até.
Hoje tocaste-me no ponto mais fraco de todos nós, o coração. 
Durante uma questão de minutos, tocaste-lhe. Até mais do eu que imaginava que fosse acontecer e as lágrimas caíram.
Sim, não vai ser um adeus, até já, meu bem.

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