sábado, 7 de agosto de 2010

Tu.

Que sensação, que arrepios por todo o corpo, que vontade de deixar as lágrimas caírem, que ansiedade. Vontade de me transportar para perto de ti naquele momento, que saudades de me sentir protegida pelo teu abraço e de olhar para ti infinitas vezes, de te ouvir a perguntar O que estás a pensar, e de não ter resposta para ti, apenas vontade de dizer Amo-te, eu amo-te . Foi assim hoje, ainda à pouco. Eu estava a chegar a casa , quando comecei a ouvir aquela música na rádio. Pensei em ti , sabia que estavas a ouvi-la, ao vivo. Agarrei na mala, retirei o telemóvel para te mandar mensagem, quando me deparei com ele a tocar. Eras tu. Parei o carro e atendi. Tinha um ouvido na rádio, e um ouvido no telemóvel. A nossa música tocava. Eu sentia-a por todo o corpo, sentia-a a passar pelo meu coração, sentia-a a chegar aos meus olhos e a enche-los de água. A música terminou e tu desligaste. Rapidamente, eu escrevia uma mensagem para ti, e tu escrevias para mim. Novamente as tuas palavras tocaram-me e todas as lembranças voltaram a fazer do meu peito, a sua casa. Não devia ser assim. Mas é. E nada, mas nada mesmo, posso fazer contra isso.  

Sabes,  Wherever it goes I always know, that you make me smile, please stay for a while now...

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