quinta-feira, 5 de agosto de 2010

:(

8h57m. Nem sei o que faço aqui quando, mesmo com três horas de sono (novamente), o que devia fazer era pegar em mim e ir ver-te . Perceber o que realmente se estava a passar contigo, depois de teres estado a passar a ferro, frase dita pela minha tia ao telemóvel. Não sei porque mas assim que ouvi aquele telemóvel a tocar eu despertei, não sei como, mas a verdade é que acordei. E quando , de repente, ouço a minha mãe " O quê? O que se passou? Eu vou já para aí.",  com uma voz que nem consigo definir, eu largo a cama, em menos de um segundo, sobressaltada, e vou a correr perguntar-lhe o que se passou. A minha avó não está bem. Não sei o que se passou ao certo. E eu aqui, sem coragem. Sem coragem para me levantar do sofá , sem coragem para parar de chorar e ir ver como estás.  Mas tenho medo. Tenho medo de te ver de outra forma que não aquela de ontem, sorridente e bem disposta. Tenho medo. És a melhor pessoa do mundo.

E eu vou aí.Vou mesmo, agora.

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